sábado, 2 de maio de 2009

AS PARABOLAS DE JESUS

I. A Natureza Eclesiológica das Parábolas.

(Apresentam o Reino dos Céus como uma força divina, mostram o Reino do Messias). Em sua origem e desenvolvimento, provavelmente foram proferidas por volta da metade do ministério de Jesus na cidade de Cafarnaum. (Seu propósito é instruir os discípulos e treiná los para que possam desenvolver um excelente ministério).

Joio e o trigo
24-Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo;25-Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se.26-E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio.27-E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu, no teu campo, boa semente? Por que tem, então, joio?28-E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres pois que vamos arrancá-lo?29-Ele, porém, lhes disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele.30-Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.31- Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo;32-O qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.33-Outra parábola lhes disse: O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado.34-Tudo isto disse Jesus, por parábolas à multidão, e nada lhes falava sem parábolas;35-Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a minha boca; Publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo.36-Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo.37-E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente, é o Filho do homem;38-O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno;39-O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos.40-Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo.41-Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniqüidade.42-E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.43-Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

O semeador
1 Tendo Jesus saído de casa, naquele dia, estava assentado junto ao mar;2 E ajuntou-se muita gente ao pé dele, de sorte que, entrando num barco, se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia.3 E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear.4 E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na;5 E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda;6 Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.7 E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na.8 E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta.9 Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.10 E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas?11 Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;12 Porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado.13 Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem.14 E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, E, vendo, vereis, mas não percebereis.15 Porque o coração deste povo está endurecido, E ouviram de mau grado com seus ouvidos, E fecharam seus olhos; Para que não vejam com os olhos, E ouçam com os ouvidos, E compreendam com o coração, E se convertam, E eu os cure.16 Mas, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem.17 Porque em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram.18 Escutai vós, pois, a parábola do semeador.19 Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho.20 O que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria;21 Mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição, por causa da palavra, logo se ofende;22 E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera;23 Mas, o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.

O Fermento
“O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar tudo levedado”.
Mateus, 13:33
“A que compararei o reino de Deus? É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar toda ela levedada”.
Lucas, 13:20-21



Parábola da Semente
“E dizia: O Reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra, e dormisse, e se levantasse de noite ou de dia, e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como. Porque a terra por si mesma frutifica; primeiro, a erva, depois, a espiga, e, por último, o grão cheio na espiga. E, quando já o fruto se mostra, mete-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa.

O Tesouro Escondido
“O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem, ao descobri-lo, esconde; então, movido de gozo, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo." Mateus, 13:44

Ovelha Desgarrada

“Qual de vós é o homem que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, e não vai após a perdida até que a encontre? E achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo; e chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos e lhes diz: Alegrai-vos comigo, porque achei a minha ovelha que se havia perdido. Digo-vos que assim haverá maior alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”.
Lucas, 15:4-7
“Que vos parece? Se um homem possui cem ovelhas e uma delas se extravia, não deixa ele as noventa e nove nos montes e vai à procura da extraviada? Se consegue achá-la, em verdade vos digo, terá maior alegria nela do que nas noventa e nove que não se extraviaram. Assim também, não é da vontade de vosso Pai, que está nos Céus, que um destes pequeninos se perca.”
Mateus,18:12-14

PARÁBOLA DA DRACMA PERDIDA
" Qual é a mulher que tendo dez dracmas e perdendo uma não acende a candeia, não varre a casa e não a procura diligentemente até achá-la? Quando a tiver achado, reúne as suas amigas e vizinhas, dizendo: Regozijai-vos comigo, porque achei a dracma que tinha perdido! Assim, digo-vos há júbilo na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende".
(Lucas, XV, 8-10)


Da Vinha

"Porque o reino dos céus é semelhante a um homem, proprietário, que saiu de madrugada a contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com os trabalhadores o salário de um denário por dia, e mandou-os para a sua vinha. Cerca da hora terceira saiu, e viu que estavam outros, ociosos, na praça, e disse-lhes: Ide também vós para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram. Outra vez saiu, cerca da hora sexta e da nona, e fez o mesmo. Igualmente, cerca da hora undécima, saiu e achou outros que lá estavam, e perguntou-lhes: Por que estais aqui ociosos o dia todo? Responderam-lhe eles: Porque ninguém nos contratou. Disse-lhes ele: Ide também vós para a vinha. Ao anoitecer, disse o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até os primeiros. Chegando, pois, os que tinham ido cerca da hora undécima, receberam um denário cada um. Vindo, então, os primeiros, pensaram que haviam de receber mais; mas do mesmo modo receberam um denário cada um. E ao recebê-lo, murmuravam contra o proprietário, dizendo: Estes últimos trabalharam somente uma hora, e os igualastes a nós, que suportamos a fadiga do dia inteiro e o forte calor. Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço injustiça; não ajustaste comigo um denário? Toma o que é teu, e vai-te; eu quero dar a este último tanto como a ti. Não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom? Assim os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos."
Mateus, 20:1-16

PÉROLA

"O Reino dos Céus é semelhante a um negociante que buscava boas pérolas; e tendo achado uma de grande valor, foi vender tudo o que possuía e a comprou." (Mateus, XIII, 45 -46.)

A Rede e a Pesca

“O reino dos Céus é semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha toda qualidade de peixes. E, estando cheia, a puxam para a praia e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora. Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos e separarão os maus dentre os justos. E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá pranto e ranger de dentes.” Mat. 13:47-50.

terça-feira, 21 de abril de 2009

DIA DE TIRADENTES ( 21 DE ABRIL )

Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, (Fazenda do Pombal[1], batizado em 12 de novembro de 1746Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792) foi um dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou no Brasil colonial, mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico e herói nacional

Fatos históricos do dia 21 de abril
Dia de Tiradentes Líder da revolta anti-colonialista, Inconfidência Mineira, Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes, foi enforcado e esquartejado em 21 de abril de 1792. Entre os protestos da revolta, estavam os altos importos cobrados por Portugal. As influências vinham do Iluminismo e dos liberais franceses.

Biografia

Nascido em uma fazenda no distrito de lageado, próximo ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, à época território disputado entre as vilas de São João del-Rei e São José do Rio das Mortes, na Minas Gerais. O local de nascimento é uma ironia da história. O Marquês de Pombal foi arqui-inimigo de Dona Maria I contra a qual Tiradentes conspirou, e que comutou as penas dos inconfidentes.
Joaquim José da Silva Xavier era filho do reinol Domingos da Silva Santos, proprietário rural, e da brasileira Maria Antônia da Encarnação Xavier, tendo sido o quarto dos sete filhos.
Em 1755, após o falecimento da mãe, segue junto a seu pai e irmãos para a sede da Vila de São José; dois anos depois, já com onze anos, morre seu pai. Com a morte prematura dos pais, logo sua família perde as propriedades por dívidas. Não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de um padrinho, que era cirurgião. Trabalhou como mascate e minerador, tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu a alcunha Tiradentes, um tanto depreciativa. Não teve êxito em suas experiências no comércio.
Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos. Começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão brasileiro. Em 1780, alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais; em 1781, foi nomeado comandante do destacamento dos Dragões na patrulha do "Caminho Novo", estrada que servia como rota de escoamento da produção mineradora da capitania mineira ao porto Rio de Janeiro. Foi a partir desse período que Tiradentes começou a se aproximar de grupos que criticavam a exploração do Brasil pela metrópole, o que ficava evidente quando se confrontava o volume de riquezas tomadas pelos portugueses e a pobreza em que o povo permanecia. Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, tendo alcançando apenas o posto de alferes, patente inicial do oficialato à época, e por ter perdido a função de comandante da patrulha do Caminho Novo, pediu licença da cavalaria em 1787.
Morou por volta de um ano na cidade carioca, período em que idealizou projetos de vulto, como o bondinho do pão-de-açucar e a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para a melhoria do abastecimento d'água no Rio de Janeiro; porém, não obteve aprovação para a execução das obras. Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia. De volta às Minas Gerais, começou a pregar em Vila Rica e arredores, a favor da independência daquela província. Organizou um movimento aliado a integrantes do clero e da elite mineira, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da comarca, e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias estadunidenses e a formação dos Estados Unidos da América. Ressalta-se que, à época, oito de cada dez alunos brasileiros em Coimbra eram oriundos das Minas Gerais, o que permitiu à elite regional acesso aos ideais liberais que circulavam na Europa.

O movimento

Além das influências externas, fatores regionais e econômicos contribuíram também para a articulação da conspiração nas Minas Gerais. Com a constante queda na receita provincial, devido ao declínio da atividade da cana de açucar, a administração de Martinho de Melo e Castro instituiu medidas que garantissem o quarto, imposto que obrigava os moradores das Minas Gerais a pagar, anualmente, cem arrobas de prata, destinadas à Real Fazenda. A partir da nomeação de Antonio da Cunha Meneses como governador da província, em 1782, ocorreu a marginalização de parte da elite local em detrimento de seu grupo de amigos. O sentimento de revolta atingiu o máximo com a decretação da derrama, uma medida administrativa que permitia a cobrança forçada de impostos atrasados, mesmo que preciso fosse confiscar todo o dinheiro e bens do devedor, a ser executada pelo novo governador das Minas Gerais, Luís Antônio Furtado de Mendonça, 6.º Visconde de Barba ruiva (futuro Conde de Barba ruiva), o que afetou especialmente as elites mineiras. Isso se fez necessário para se saldar a dívida mineira acumulada, desde 1762, do quinto, que à altura somava 538 arrobas de ouro em impostos atrasados.
O movimento se iniciaria na noite da insurreição: os líderes da "inconfidência" sairiam às ruas de Vila Rica dando vivas à República, com o que ganhariam a imediata adesão da população. Porém, antes que a conspiração se transformasse em revolução, em 15 de março de 1789 foi delatada aos portugueses por Joaquim Silvério dos Reis, coronel, Basílio de Brito Malheiro do Lago, tenente-coronel, e Inácio Correia de Pamplona, luso-açoriano, em troca do perdão de suas dívidas com a Real Fazenda. Anos depois, por sua delação e outros serviços prestados à Coroa, Silvério dos Reis receberia o título de Fidalgo.
Entrementes, em 14 de março, o Visconde de Barbacena já havia suspendido a derrama o que de esvaziara por completo o movimento. Ao tomar conhecimento da conspiração, Barbacena enviou Silvério dos Reis ao Rio para apresentar-se ao vice-rei, que imediatamente (em 7 de maio) abriu uma investigação (devassa). Avisado, o alferes Tiradentes, que estava em viagem licenciada ao Rio de Janeiro escondeu-se na casa de um amigo, mas foi descoberto ao tentar fazer contato com Silvério dos Reis e foi preso em 10 de maio. Dez dias depois o Visconde de Barbacena iniciava as prisões dos inconfidentes em Minas.
Dentre os inconfidentes, destacaram-se os padres Carlos Correia de Toledo e Melo, José da Silva e Oliveira Rolim e Manuel Rodrigues da Costa, o tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, comandante dos Dragões, os coronéis Domingos de Abreu Vieira e Joaquim Jose dos Reis (um dos delatores do movimento), os poetas Cláudio Manuel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto e Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor.
Os principais planos dos inconfidentes eram: estabelecer um governo republicano independente de Portugal, criar manufaturas no país que surgiria, uma universidade em Vila Rica e fazer de São João del-Rei a capital. Seu primeiro presidente seria, durante três anos, Tomás Antônio Gonzaga, após o qual haveria eleições. Nessa república não haveria exército – em vez disso, toda a população deveria usar armas, e formar uma milícia quando necessária. Há que se ressaltar que os inconfidentes visavam a autonomia somente da província das Minas Gerais, e em seus planos não estava prevista a libertação dos escravos africanos, apenas daqueles nascidos no Brasil.

A leitura da sentença de Tiradentes (óleo sobre tela de Leopoldino Faria).

Óleo sobre tela de Leopoldino de Faria (1836-1911) retratando a Resposta de Tiradentes à comutação da pena de morte dos Inconfidentes.
[editar] Julgamento e sentença
Negando a princípio sua participação, Tiradentes foi o único a, posteriormente, assumir toda a responsabilidade pela "inconfidência", inocentando seus companheiros. Presos, todos os inconfidentes aguardaram durante três anos pela finalização do processo. Alguns foram condenados à morte e outros ao degredo; algumas horas depois, por carta de clemência de D. Maria I, todas as sentenças foram alteradas para degredo, à exceção apenas para Tiradentes, que permaneceu com a pena capital, porém não por morte cruel como previam as Ordenações do Reino: Tiradentes foi enforcado.
Os réus foram sentenciados pelo crime de "lesa-majestade", definida, pelas ordenações afonsinas, como traição contra o rei. Crime este comparado à hanseníase pelas Ordenações Afonsinas:
-“Lesa-majestade quer dizer traição cometida contra a pessoa do Rei, ou seu Real Estado, que é tão grave e abominável crime, e que os antigos Sabedores tanto estranharam, que o comparavam à lepra; porque assim como esta enfermidade enche todo o corpo, sem nunca mais se poder curar, e empece ainda aos descendentes de quem a tem, e aos que ele conversam, pelo que é apartado da comunicação da gente: assim o erro de traição condena o que a comete, e empece e infama os que de sua linha descendem, posto que não tenham culpa.”
Em parte por ter sido o único a assumir a responsabilidade, em parte, provavelmente, por ser o inconfidente de posição social mais baixa, haja vista que todos os outros ou eram mais ricos, ou detinham patente militar superior. Por esse mesmo motivo é que se cogita que Tiradentes seria um dos poucos inconfidentes que não era maçom.
E assim, numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu em procissão as ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e onde fora armado o patíbulo. O governo geral tratou de transformar aquela numa demonstração de força da coroa portuguesa, fazendo verdadeira encenação. A leitura da sentença estendeu-se por dezoito horas, após a qual houve discursos de aclamação à rainha, e o cortejo munido de verdadeira fanfarra e composta por toda a tropa local. Bóris Fausto aponta essa como uma das possíveis causas para a preservação da memória de Tiradentes, argumentando que todo esse espetáculo despertou a ira da população que presenciou o evento.
Executado e esquartejado, com seu sangue se lavrou a certidão de que estava cumprida a sentença, tendo sido declarados infames a sua memória e os seus descendentes. Sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, tendo sido rapidamente cooptada e nunca mais localizada; os demais restos mortais foram distribuídos ao longo do Caminho Novo: Santana de Cebolas (atual Inconfidência, distrito de Paraíba do Sul), Varginha do Lourenço, Barbacena e Queluz (antiga Carijós, atual Conselheiro Lafaiete), lugares onde fizera seus discursos revolucionários. Arrasaram a casa em que morava, jogando-se sal ao terreno para que nada lá germinasse.
[editar] Legado

Martírio de Tiradentes, óleo sobre tela de Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo (18541916).
Tiradentes permaneceu, após a Independência do Brasil, uma personalidade histórica relativamente obscura, dado o fato de que, durante o Império, os dois monarcas, D. Pedro I e D. Pedro II, pertenciam à casa de Bragança, sendo, respectivamente, neto e bisneto de D. Maria I, quem havia emitido a sentença de morte de Tiradentes. Foi a República – ou, mais precisamente, os ideólogos positivistas que presidiram sua fundação – que buscaram na figura de Tiradentes uma personificação da identidade republicana do Brasil, mitificando a sua biografia. Daí a sua iconografia tradicional, de barba e camisolão, à beira do cadafalso, vagamente assemelhada a Jesus Cristo e, obviamente, desprovida de verossimilhança. Como militar, o máximo que Tiradentes poder-se-ia permitir era um discreto bigode. Na prisão, onde passou os últimos três anos de sua vida, os detentos eram obrigados a raspar barba e cabelo a fim de evitar piolhos. Também, o nome do movimento, "Inconfidência Mineira", e de seus participantes, os "inconfidentes", foi cunhado posteriormente, denotando o caráter negativo da sublevação – inconfidente é aquele que trai a confiança.
Tiradentes nunca se casou, mas teve dois filhos: João, com a mulata Eugênia Joaquina da Silva, e Joaquina, com a ruiva Antônia Maria do Espírito Santo, que vivia em Vila Rica. Atualmente, foi concedida à sua tetraneta Lúcia de Oliveira Menezes, por meio da Lei federal 9.255/96, uma pensão especial do INSS no valor de R$ 200,00, o que causou polêmica sobre a natureza jurídica deste subsídio, mas solucionado pelo STF no agravo de instrumento 623.655. [2]
Atualmente, onde se encontrava sua prisão foi erguido o Palácio Tiradentes; onde foi enforcado ora se encontra a Praça Tiradentes e onde sua cabeça foi exposta fundou-se outra Praça Tiradentes. Em Ouro Preto, na antiga cadeia, hoje há o Museu da Inconfidência. Tiradentes é considerado atualmente Patrono Cívico do Brasil, sendo a data de sua morte, 21 de abril, feriado nacional. Seu nome consta no Livro de Aço do Panteão da Pátria e da Liberdade, sendo considerado Herói Nacional.


sexta-feira, 17 de abril de 2009

CONTOS DE AMOR

"Passamos metade da vida à espera daqueles que amamos e outra metade a deixar os que amamos."
(Victor Hugo)

Prova de Amor
Há muito tempo atrás, um casal de velhinhos que não tinham filhos morava em uma casinha humilde de madeira,tinham uma vida muito tranqüila, alegre, a qual ambos se amavam muito, eram felizes. Até que um dia aconteceu um acidente com a senhora. Ela estava trabalhando em sua casa quando começa a pegar fogo na cozinha e as chamas atingem todo o seu corpo. O esposo acorda assustado com os gritos e vai a sua procura, quando a vê coberta pelas chamas imediatamente tenta ajuda-la e o fogo também atinge seus braços e mesmo em chamas consegue apagar o fogo. Quando chegaram os bombeiros já não havia mais fogo apenas fumaça e parte da casa toda destruída. Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo, onde foram internados em estado grave. Após algum tempo aquele senhor menos atingido pelo fogo saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada. Ainda em seu leito a senhora toda queimada, pensava emnão viver mais, pois estava toda deformada, as chamas queimaram todo o seu rosto. Chegando no quarto de sua senhora, logo ela foi falando: - Tudo bem com você meu amor? Sim respondeu ele, pena que o fogo atingiu os meus olhos e eu não posso mais enxergar, mas fique tranqüila amor que a sua beleza esta gravada em meu coração para sempre. Então triste pelo esposo, disse-lhe: - Deus vendo tudo o que aconteceu meu marido, tirou-lhe as vista para que não se presencia esta deformidade em que eu fiquei. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro. Passando algum tempo recuperados, voltaram para casa onde ela fazia tudo para seu querido esposo e ele todos os dias dizia-lhes, como eu te amo! E assim viveram vinte anos até que a No dia de seu enterro quando todos se despediam então veio aquele senhor sem seus óculos escuro e com sua bengala nas mãos, chegou perto do caixão, beijando-o rosto e acariciando sua amada disse em um tom apaixonante: - "Como você é linda meu amor eu te amo muito". Ouvindo e vendo aquela cena, um amigo que estava ao lado perguntou se o que tinha acontecido era um milagre, e olhando nos olhos dele o velhinho apenas falou: - "Nunca estive cego, apenas fingia, pois quando há vi toda queimada sabia que seria duro para ela continuar Foram vinte anos vivendo ambos muito felizes e apaixonados!!!

Texto Contos do Amor

Certa vez um homem cansado de ver tanta maldade na região onde vivia, decidiu fazer uma peregrinação ao santuário do Deus de sua crença para pedir-lhe que mudasse aquela situação.Ao entardecer, já cansado de tanto caminhar, parou debaixo de uma árvore e ali ajeitou o local para passar a noite.Quando já estava pronto para dormir, ouviu uma voz, vindo do nada que lhe dizia:- Homem, como te chamas?Ele, muito assustado, automaticamente respondeu:- Eu me chamo Amor.- De onde tu vens?E Amor, muito triste, respondeu-lhe:- Venho de uma terra desolada, onde só existe maldade. A paz e a esperança a muito findou.- Para onde estás indo com toda essa tristeza?- Vou para o santuário do Deus dos meus ancestrais, para pedir-lhe que interceda na minha região, fazendo com que o bem volte a reinar.A voz cessou por um instante e depois voltou a dizer:- Não precisas ir tão longe para falar com o teu Deus. Eu sou Aquele que procuras. Mas só posso conceder-lhe o desejo se pedires com muita fé.E Amor, pensou, entrou em oração e decidiu fazer o pedido:- Quero que me transformes em uma pedra e me coloques na boca daquele vulcão.E O Deus, já revelado, confuso, disse:- Pensei que fosses pedir-me para restabelecer o bem na tua região. Por que me pedes isso?- Eu fiz como me disseste. Pedi com fé. Então cumpra a sua promessa.E assim foi feito. O Deus o transformou em uma pedra e o colocou na boca do vulcão.Logo, o vulcão entrou em erupção e, na primeira explosão, espatifou Amor em milhões de pedaços que se espalharam por toda a terra.Assim, em todos os lugares, passou a existir um pedaço de Amor e a terra voltou a ter esperança.
(EMERSON DANDA)
Amor Sincero
Contos E Fatos

Composição: Indisponível
Enquanto o sol brilhar no céu, esperoJa disse que eu só quero amor, sinceroMas não, não me engane não, sinceridade.Não sei se o que vc me diz, é mentira ou verdade.Então me deixe sósó por um momentoeu não aguento maisviver nesse tormentoO tempo vai dizer quem é que esta erradonão quero mais você aqui do meu ladoNão diga que o nosso amor chegou ao fimeu sei que você nunca quis que fosse assim.

Composição: Kenny Roger
Vou sair pra ver o marE esquecer,Esquecer de tudo aqui.Vou buscar o meu lugar e sonharTer aquilo que escolhiNa bagagem que eu levarA saudade vai surgirMas na vida se arriscarVale a pena pra seguirSe algum dia eu chegar,Nesse mar que eu quero irCom certeza vou lembrar de você ao partirSe algum dia eu chegar,Nesse mar que eu quero irCom certeza vou lembrar de você ao partir

Composição: Kenny, Edson, Deividi,Freddy,Marcelo
Você falou demaisMe prometeu o mundo.Te esquecer jamaisAcreditei em tudoNão gosto de sofrerE fez sonhar em vão.E agora pude verFoi pura empolgaçãoTudo que eu fiz,Tenho certeza que não foi em vãoSei que confiei, mas você não.Pra ser felizPrazer em vê-la, até nunca mais.Pra viver assim, prefiro ficar só.

Composição: Edson Rosa
Nada do que eu digo tem sentidoComo antes de ficar contigoQuero só um beijo, mas você disfarça.Se eu ficar olhando você fica sem graçaQuando te convidoTa sempre cansadaInventa uma desculpa pra ficar em casaSe eu fico longe você sente saudadeFica ligando pra sair à noiteFica comigo sem medo que aconteçaVamos viver então, momentos sem promessasPegue na minha mão e mostre o teu mundoSou teu de coraçãoNão esqueça.Sempre que eu insisto Não da em nadaVocê tem é medo de ser amadaVou dar mais um tempo e ficar esperandoVocê ligar de novo pra dizer que gostaEssa incerteza que sente eu entendoFaz pouco tempo que você ta sozinhaMe deixa entrar na tua históriaQuero você com tua boca na minhaFica comigo sem medo que aconteçaVamos viver então, momentos sem promessasPegue na minha mão e mostre o teu mundoSou teu de coraçãoNão esqueça

Chamas da Paixão

Olhares que enfeitiçamPequenos gestos que seduzem...Desejos em chamas,Corpos inquietosEm que as chamas dos desejosFaz queimar em delírios.Chamas da PaixãoQue brinca com a sedução,E faz dos desejosDetalhes principaisDe momentos inesquecíveis.Beijos já não são inocentesSão caminhos para o infinito,Onde o prazer da paixãoEnlouquece o tempo.Fantasias alucinantesQue surpreendem a imaginação.São momentos de murmúriosQue desejos são os únicos alvos.Paixão...Algo incontrolável,Sentimento que não há explicações,Que pode passar ou marcar um destino.Chamas de dois mundosTransformando-se em um...Chamas que ardem os sentidos,Metamorfose de sentimentosCausada porChamas da Paixão.

Mini conto de amor

Era sábado. O dia estava com aquele solzinho morno de inverno e azul límpido no céu. Eles caminhavam absortos em seu mundinho, partilhando as comezinhas historietas da vida privada. Entretidos, não chateavam com os quilos a mais que salientes pulavam para fora da calça vermelha dela. E ninguém se preocupava com a marca do tênis novinho que ele usava. A vida diária no papo, tão só: contas, questões, carro, empregada, planos para amanhã e para o almoço de logo mais. De repente… não, não havia uma pedra no meio do caminho: o cadarço dela desamarrou. Estancou rápida. Não praguejou.
Ele prontamente se abaixou e amarrou os laços que talvez naquele instante tenham se estendido para uma vida inteira.

CONTOS

A VERDADE E A PARÁBOLA
(CONTO JUDAICO)

Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua como seu próprio nome. E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas. Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada. Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, trajando um belo vestido e muito elegante. — Verdade, por que você está tão abatida? — perguntou a Parábola. — Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! — respondeu a amargurada Parábola. — Que disparate! — Sorriu a Parábola. — Não é por isso que os homens evitam você. Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece. Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada.
Os seres humanos não gostam de encarar a Verdade sem adornos. Eles preferem-na disfarçada.

O MONGE MORDIDO

Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora do rio o escorpião o picou. Devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, pegou um ramo de árvore, voltou outra vez a correr pela margem, entrou no rio, resgatou o escorpião e o salvou. Em seguida, juntou-se aos seus discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
— Mestre, o Senhor deve estar muito doente! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda: picou a mão que o salvava! Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu: — Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha.

POR QUE AS PESSOAS SOFREM?

— Vó, por que as pessoas sofrem?
— Como é, minha neta?
— Por que as pessoas grandes vivem bravas, irritadas, sempre preocupadas com alguma coisa?
— Bem, minha filha, muitas vezes porque elas foram ensinadas a viver assim.
—Vó...
—Oi...
— Como é que as pessoas podem ser ensinadas a viver mal? Não consigo entender. Na minha escola a professora só me ensina coisas boas.
— É que elas não percebem que foram convencidas a ser infelizes, e não conseguem mudar o que as torna assim. Você não está entendendo, não é, meu amor?
—Não, Vovó.
— Você lembra da estorinha do Patinho Feio?
— Lembro.
— Então... o Patinho se considerava feio porque era diferente. Isso o deixava muito infeliz e perturbado. Tão infeliz, que um dia resolveu ir embora e viver sozinho. Só que o lago que ele procurou para nadar havia congelado e estava muito frio. Quando ele olhou para o seu reflexo no lago, percebeu que ele era, na verdade, um maravilhoso cisne. E, assim, se juntou aos seus iguais e viveu feliz para sempre.
— O que isso tem a ver com a tristeza das pessoas?
— Bem, quando nascemos, somos separados de nossa Natureza-cisne. Ficamos, como patinhos, tentando aceitar o que os outros dizem que está certo. Então, passamos muito tempo tentando virar patos.
— É por isso que as pessoas grandes estão sempre irritadas?
— É por isso! Viu como você é esperta?
— Então, é só a gente perceber que é cisne que tudo dará certo?
— Na verdade, minha filha, encontrar o nosso verdadeiro espelho não é tão fácil assim. Você lembra o que o cisnezinho precisava fazer para poder se enxergar?
—O que?
— Ele primeiro precisou parar de tentar ser um pato. Isso significa parar de tentar ser quem a gente não é. Depois, ele aceitou ficar um tempo sozinho para se encontrar.
— Por isso ele passou muito frio, não é, vovó?
— Passou frio, fome e ficou sozinho no inverno.
— É por isso que o papai anda tão sozinho e bravo?
— Não entendi, minha filha?
— Meu pai está sempre bravo, sempre quieto com a música e a televisão dele. Outro dia ele estava chorando no banheiro...
— Vó, o papai é um cisne que pensa que é um pato?
— Todos nós somos, querida. Em parte.
— Ele vai descobrir quem ele é de verdade?
— Vai, minha filha, vai. Mas, quando estamos no inverno, não podemos desistir, nem esperar que o espelho venha até nós. Temos que exercer a humildade e procurar ajuda até encontrarmos.
— E aí viramos cisnes?
— Nós já somos cisnes. Apenas temos que deixar que o cisne venha para fora e tenha espaço para viver e para se manifestar.
— Aonde você vai?
— Vou contar para o papai o cisne bonito que ele é!
A boa vovó apenas sorriu!

AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO

Um grupo de estudantes estudava as sete maravilhas do mundo. No final da aula, lhes foi pedido que fizessem uma lista do que consideravam as sete maravilhas. Embora houvesse algum desacordo, prevaleceram os votos:
1) O Taj Mahal 2) A Muralha da China 3) O Canal do Panamá 4) As Pirâmides do Egito 5) O Grand Canyon 6) O Empire State Building 7) A Basílica de São Pedro
Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta. A menina ainda não tinha virado sua folha. O professor, então, perguntou à ela se tinha problemas com sua lista. Meio encabulada, a menina respondeu: — Sim, um pouco. Eu não consigo fazer a lista, porque são muitas as maravilhas.
O professor disse: — Bem, diga-nos o que você já tem e talvez nós possamos ajudá-la.
A menina hesitou um pouco, então leu: — Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:
1 VER 2 — OUVIR 3 — TOCAR 4 — PROVAR 5 — SENTIR 6 — PENSAR 7 — COMPREENDER


O CALDEIREIRO

Um caldeireiro foi contratado para consertar um enorme sistema de caldeiras de um navio a vapor que não estava funcionando bem. Após escutar a descrição feita pelo engenheiro quanto aos problemas e de haver feito umas poucas perguntas, dirigiu-se à sala de máquinas. Olhou, durante alguns instantes, para o labirinto de tubos retorcidos. A seguir, pôs-se a escutar o ruído surdo das caldeiras e o silvo do vapor que escapava. Com as mãos apalpou alguns tubos. Depois, cantarolando suavemente só para si, procurou em seu avental alguma coisa e tirou de lá um pequeno martelo, com o qual bateu apenas uma vez em uma válvula vermelha. Imediatamente, o sistema inteiro começou a trabalhar com perfeição e o caldeireiro voltou para casa.
Quando o dono do navio recebeu uma conta de R$ 2.000,00 queixou-se de que o caldeireiro só havia ficado na sala de máquinas durante quinze minutos e solicitou uma conta pormenorizada. Eis o que o caldeireiro lhe enviou:
Total ................: R$ 2.000,00
Martelada ..........: R$ 0,50
Onde martelar ....: R$ 1.999,50
PERDÃO DAS INJÚRIAS

No Evangelho de Mateus XVIII, 21 e 22 está escrito:
Pedro: — Senhor, até quantas vezes poderá pecar meu irmão contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?
Jesus:Não te digo que até sete vezes, mas até SETENTA VEZES SETE.

Filosofia de Camelo..

Uma mãe e um bebê Camelo estavam por ali, à toa, quando de repente o bebê-Camelo perguntou: Bebê: Mãe, mãe, posso te perguntar umas coisas? Mãe: Claro! O que está incomodando o meu filhote? Bebê: Porquê os camelos têm corcova? Mãe: Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água. Bebê: Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas? Mãe: Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas eu posso me movimentar pelo deserto melhor do que qualquer um! disse toda orgulhosa. Bebê: Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.
Mãe: Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! Disse com orgulho nos olhos. Bebê: Tá… então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto.
Então que estamos fazendo aqui no Zoológico?????
Moral da história: “Habilidade, conhecimento, capacidade e experiências são úteis se você estiver no lugar certo” (ONDE você está agora?????)

Filosofia da águia

A águia é uma ave que chega a viver até 70 anos.Mas para chegar a essa idade ela tem que tomar uma séria e difícil decisão por volta dos 40 anos.Nessa idade,ela está com as unhas compridas e flexíveis não conseguindo mais caçar suas presas para se alimentar;seu bico alongado e pontiagudo já esta curvo e suas asas estão apontando contra o peito,envelhecidas e pesadas em função das grossura das pernas;e voas já está se tornando uma tarefa difícil então.A águia só tem duas alternativas:morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e recolher-se em um ninho próximo a um paredão,onde ela não necessite voar.Após encontrar esse lugar,a águia começa a bater com o bico contra a rocha até conseguir arrancá-lo.Após arrancá lo,espera nascer um novo bico,com qual vai depois arrancar suas unhas.Quando as novas unhas começarem a nascer,ela passa a arrancar as velhas penas.E somente depois de 5 meses ela sai para seus famosos voo de renovação.E poderá viver então,por mais uns 30 anos.
Em nossa vida,muitas vezes,temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um voo de vitória,devemos nos desprender de lembranças,costumes e outras tradições que nos causaram dor. Somente quando nos livramos do peso do passado é que podemos aproveitar o resultado valioso que uma alto renovação sempre traz.

O Vento e o Sol

"O vento e o sol estavam disputando qual dos dois era o mais forte. De repente, viram um viajante que vinha caminhando.- Sei como decidir nosso caso. Aquele que conseguir fazer o viajante tirar o casaco, será o mais forte. Você começa, propôs o sol, retirando-se para trás de uma nuvem.O vento começou a soprar com toda a força. Quanto mais soprava, mais o homem ajustava o casaco ao corpo. Desesperado, então o vento retirou-se. O sol saiu de seu esconderijo e brilhou com todo o esplendor sobre o homem, que logo sentiu calor e despiu o paletó."(O amor constroi, a violência arruína

A Gansa que Punha Ovos de Ouro


"Um homem possuía uma gansa que, toda manhã, punha um ovo de ouro. Vendendo estes ovos preciosos, ele estava acumulando uma grande fortuna. Quanto mais rico ficava, porém, mais avarento se tornava. Começou a achar que um ovo só, por dia, era pouco."Porque não põe dois ovos, quatro ou cinco?" pensava ele. "Provavelmente, se eu abrir a barriga desta ave, encontrarei uma centena de ovos e viverei como um na babo". Assim pensando, matou a gansa abriu-lhe a barriga e, naturalmente, nada encontrou." (Quem tudo quer, tudo perde)

O Corvo e o Jarro


"Um corvo, quase morto de sede, foi a um jarro, onde pensou encontrar água. Quando meteu o bico pela borda do jarro, verificou que só havia um restinho no fundo. Era difícil alcançá-la com o bico, pois o jarro era muito alto. Depois de várias tentativas, teve que desistir, desesperado. Surgiu, então, uma ideia, em seu cérebro. Apanhou um seixo (fragmento de rocha ou pedra) e jogou-o no fundo do jarro. Jogou mais um e muitos outros. Com alegria verificou que a água vinha, aos poucos, se aproximando da borda. Jogou mais alguns seixos e conseguiu matar a sede, salvando a sua vida."(Água mole, em pedra dura, tanto bate até que fura)"

quinta-feira, 2 de abril de 2009

CONTOS E FABULAS

Lebre e a Tartaruga


Um dia, uma Lebre ridicularizou as pernas curtas e a lentidão da Tartaruga. A Tartaruga sorriu e disse: "Pensa você ser rápida como o vento; Mas Eu a venceria numa corrida." xxxxA Lebre claro, considerou sua afirmação algo impossível, e aceitou o desafio. Convidaram então a Raposa, para servir de juiz, escolher o trajeto e o ponto de chegada. E no dia marcado, do ponto inicial, partiram juntos. A Tartaruga, com seu passo lento, mas firme, determinada, em momento algum, parou de caminhar. Mas a Lebre, confiante de sua velocidade, despreocupada com a corrida, deitou à margem da estrada para um rápido cochilo. Ao despertar, embora corresse o mais rápido que pudesse, não mais conseguiu alcançar a Tartaruga, que já cruzara a linha de chegada, e agora descansava tranqüila num canto.
Autor: Esopo
Moral da História: Ao trabalhador que realiza seu trabalho com zelo e persistência, sempre o êxito o espera.

A Serpente e a Lima

Uma serpente, ao entrar no local de trabalho de um ferreiro, procurou ali em meio às ferramentas, alguma coisa capaz de matar sua fome. Ela dirigiu-se então à uma Lima (ferramenta usada para polir ou desbastar metais ou objetos duros ), e perguntou-lhe gentilmente se esta não lhe poderia dar comida. A lima respondeu: “Você deve ser muito boba minha amiga, se espera obter de mim alguma coisa, logo eu, que sou acostumada a sempre tirar dos outros, e nunca lhes devolver nada.”
Autor: Esopo
Moral da História: Os avarentos são péssimos doadores.

A Formiga e a Pomba

Uma Formiga foi à margem do rio para beber água, e sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar. Uma Pomba, que estava numa árvore sobre a água observando a tudo, arranca uma folha e a deixa cair na correnteza perto da mesma. Subindo na folha a Formiga flutua em segurança até a margem. Eis que pouco tempo depois, um caçador de pássaros, oculto pelas folhas da árvore, se prepara para capturar a Pomba, colocando visgo no galho onde ela repousa, sem que a mesma perceba o perigo. A Formiga, percebendo sua intenção, dá-lhe uma ferroada no pé. Do susto, ele deixa cair sua armadilha de visgo, e isso dá chance para que a Pomba desperte e voe para longe, a salvo.
Autor: Esopo
Moral da História: Quem é grato de coração, sempre encontrará uma oportunidade para demonstrar sua gratidão.

O Lavrador e a Serpente

Uma Serpente, tendo feito sua toca perto da entrada de uma cabana, deu uma mordida no filho menor do Lavrador que ali morava, e este veio a falecer, causando grande angústia e aflição aos seus pais. O Pai da criança resolveu então matar a serpente. No dia seguinte, quando ela saiu do buraco em busca de alimento, ele desferiu-lhe um golpe com seu machado. Mas, na ânsia de acertar com um só golpe antes que ela escapasse, errou a cabeça, e cortou apenas a ponta da sua cauda. Depois de algum tempo, o camponês, com medo de também ser atacado pela serpente, resolveu fazer as pazes, e para agradá-la, deixou perto do buraco, uma porção de pão e sal. A Serpente então disse: "Doravante, não pode existir paz entre nós, pois sempre que eu ver você, lembrarei da minha cauda cortada, enquanto que, sempre que você me ver, lembrará da morte do seu filho."
Autor: Esopo
Moral da História: É muito difícil esquecermos das injúrias sofridas na presença dos seus causadores.

O Cachorro e Sua Sombra

Um cachorro, que carregava na boca um pedaço de carne, ao cruzar uma ponte sobre um riacho, vê sua imagem refletida na água. Diante disso, ele logo imagina que se trata de outro cachorro, com um pedaço de carne maior que o seu. Então, ele deixa cair no riacho o pedaço que carrega, e ferozmente se lança sobre o animal refletido na água, para tomar a porção de carne que julga ser maior que a sua. Agindo assim ele perdeu a ambos. Aquele que tentou pegar na água, por se tratar de um simples reflexo, e o seu próprio, uma vez que ao largá-lo nas águas, a correnteza levou para longe.
Autor: Esopo
Moral da História: É um tolo e duas vezes imprudente, aquele que desiste do certo pelo duvidoso.
O Leão e os Tres Touros

Três touros, amigos desde longa data, pastavam juntos e tranqüilos no campo. Um Leão, escondido no mato, espreitava-os na esperança de fazer deles seu jantar, mas receava atacá-los enquanto estivessem em grupo. Finalmente, por meio de ardilosas e traiçoeiras palavras, ele conseguiu criar entre eles a discórdia e separá-los. Assim, tão logo eles pastavam sozinhos, atacou-os sem medo algum, e um após outro, foram sendo devorados sempre que sentia fome.
Autor: Esopo
Moral da História: União é força.

O Gato e o Galo

Um gato, ao capturar um galo, ficou imaginando como achar uma desculpa, qualquer que fosse, para justificar o seu desejo de devorá-lo. Acusou ele então de causar aborrecimentos aos homens, já que cantava à noite e não deixava ninguém dormir. O galo se defendeu dizendo que fazia isso em benefício dos homens, e assim eles podiam acordar cedo para não perder a hora do trabalho. O gato respondeu; "Apesar de você ter uma boa desculpa eu não posso ficar sem jantar." E assim comeu o galo.
Autor: Esopo
Moral da História: Quem é mau caráter, sempre vai achar uma desculpa para tornar legítimas suas ações.

O Lobo e a Ovelha

Um lobo, muito ferido devido às várias mordidas de cachorros, repousava doente e bastante debilitado em sua toca. Como estava com fome, ele chamou uma ovelha que ia passando ali perto, e pediu-lhe para trazer um pouco da água de um regato que corria ao lado dela. Assim, falou o lobo, se você me trouxer água, eu ficarei em condições de conseguir meu próprio alimento. Claro, respondeu a ovelha, se eu levar água para você, sem dúvida eu serei esse alimento.
Autor: Esopo
Moral da História: Um hipócrita não consegue disfarçar suas verdadeiras intenções, apesar das palavras gentis.

O Galo e a Pedra Preciosa

Um Galo, que procurava no terreiro alimento para ele e suas galinhas, acaba por encontrar uma pedra preciosa de grande beleza e valor. Mas, depois de observá-la por um instante, comenta desolado: Se ao invés de mim, teu dono tivesse te encontrado, ele decerto não iria se conter diante de tamanha alegria, e é quase certo que iria te colocar em lugar digno de adoração. No entanto, eu te achei e de nada me serves. Antes disso, preferia ter encontrado um simples grão de milho, ao invés de todas as jóias do Mundo!
Autor: Esopo
Moral da História: A necessidade de cada um é o que determina o real valor das coisas.

A Mulher e sua Galinha

Uma mulher possuía uma galinha, que todos os dias sem falta, botava um ovo. xxxxxxxxEla então pensava consigo mesma, como poderia fazer para obter, ao invés de um, dois ovos por dia. Assim, disposta a atingir seu objetivo, decidiu alimentar a galinha com uma porção de ração em dobro. A partir daquele dia, a galinha tornou-se gorda e preguiçosa, e nunca mais botou nenhum ovo.
Autor: Esopo
Moral da História: O Ganancioso, cedo ou tarde, acaba por se tornar vítima de sua própria ganância.

O Leão, o Urso e a Raposa

Um Leão e um Urso capturaram um cervo, e em feroz luta, disputavam pelo direito de posse da presa. Após terem lutado bastante, cansados e feridos, eles cairam no chão completamente exaustos. Uma Raposa, que estava nas redondezas, à uma distância segura observando a tudo quieta, e vendo ambos caidos no chão e o cervo abandonado ali perto, passou correndo entre os dois, e de um bote agarrou-o com a boca e desapareceu no meio do mato. xxxxO Leão e o Urso vendo aquilo, mas incapazes de impedir, disseram: Ai de nós, que nos ferimos um ao outro apenas para garantir o jantar da Raposa!
Autor: Esopo

Moral da História: Algumas vezes acontece de alguém fazer todo trabalho pesado, e outro levar todo o lucro.

A VERDADE



Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua como seu próprio nome. E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas. Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada. Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, trajando um belo vestido e muito elegante. — Verdade, por que você está tão abatida? — perguntou a Parábola. — Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! — respondeu a amargurada Parábola. — Que disparate! — Sorriu a Parábola. — Não é por isso que os homens evitam você. Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece. Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada.

Moral
Os seres humanos não gostam de encarar a Verdade sem adornos. Eles preferem-na disfarçada.

O LENHADOR E A RAPOSA

Um lenhador acordava todos os dias às 6 horas da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, só parando tarde da noite. Ele tinha um filho lindo de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bichano de estimação e de sua total confiança. Todos os dias, o lenhador — que era viúvo — ia trabalhar e deixava a raposa cuidando do bebê. Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a sua chegada.
Sistematicamente, os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um animal selvagem, e, portanto, não era confiável. Quando sentisse fome comeria a criança. O lenhador dizia que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando ela sentir fome vai devorar seu filho!
Um dia, o lenhador, exausto do trabalho e cansado desses comentários, chegou à casa e viu a raposa sorrindo como sempre, com a boca totalmente ensangüentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, deu uma machadada na cabeça da raposa. A raposinha morreu instantaneamente.
Desesperado, entrou correndo no quarto. Encontrou seu filho no berço, dormindo tranqüilamente, e, ao lado do berço, uma enorme cobra morta.

BOM CORAÇÃO

No tempo do Buda vivia uma velha mendiga chamada Confiando na Alegria. Ela observava os reis, príncipes e o povo em geral fazendo oferendas ao Buda e a seus discípulos, e não havia nada que quisesse mais do que poder fazer o mesmo. Saiu então pedindo esmolas, mas, no fim do dia não havia conseguido mais do que uma moedinha.
Levou a moedinha ao mercado para tentar trocá-la por algum óleo, mas o vendedor lhe disse que aquilo não dava para comprar nada. Entretanto, quando soube que ela queria fazer uma oferenda ao Buda, encheu-se de pena e deu-lhe o óleo que queria. A mendiga foi para o mosteiro e acendeu a lâmpada. Colocou-a diante do Buda e fez o seguinte pedido: — Nada tenho a oferecer senão esta pequena lâmpada. Mas, com esta oferenda, possa eu no futuro ser abençoada com a Lâmpada da Sabedoria. Possa eu libertar todos os seres das suas trevas, purificar todos os seus obscurecimentos e levá-los à Iluminação.
Durante a noite, o óleo de todas as lâmpadas havia acabado. Mas a lâmpada da mendiga ainda queimava na alvorada, quando Maudgalyayana — o discípulo do Buda — chegou para recolher as lâmpadas. Ao ver aquela única lâmpada ainda brilhando, cheia de óleo e com pavio novo, pensou: 'Não há razão para que essa lâmpada continue ainda queimando durante o dia', e tentou apagar a chama com os dedos, mas foi inútil. Tentou abafá-la com suas vestes, mas ela ainda ardia. O Buda, que o observava há algum tempo, disse: — Maudgalyayana: você quer apagar essa lâmpada? Não vai conseguir. Não conseguiria nem movê-la daí, que dirá apagá-la. Se jogasse nela toda a água dos oceanos, ainda assim não adiantaria. A água de todos os rios e lagos do mundo não poderia extinguir esta chama. — Por que não? — Perguntou o discípulo de Buda.
— Porque ela foi oferecida com devoção e com pureza de coração e de mente. Essa motivação produziu um enorme benefício.
Quando o Buda terminou de falar, a mendiga se aproximou e ele profetizou que no futuro ela se tornaria um Perfeito Buda e seria conhecido como Luz da Lâmpada.
*
Em tudo, o nosso sentimento é o que importa. A intenção, boa ou má, influencia diretamente nossa vida no futuro. Qualquer ação, por mais simples que seja, se feita com coração, produz benefícios na vida das pessoas.

O Leão Apaixonado

Um Leão pediu a filha de um lenhador em casamento. O Pai, contrariado por não poder negar, já que o temia, viu também na ocasião, um excelente modo de livrar-se de vez do problema. Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo dessas coisas. Feliz da vida o Leão concordou. Feito isso, ele tornou a fazer seu pedido, mas o lenhador, que já não mais o temia, pegou um cajado e expulsou-o de sua casa, o que o fez retornar para a floresta.
Autor: EsopoMoral da História: Todos os problemas, quando examinados de perto, acabam por revelar sua solução.

A Mula

Uma mula, sempre folgada, por não trabalhar e ainda assim ganhar generosas quantidades de milho como ração, vivia orgulhosa dentro do curral. Era toda vaidosa, e comportava-se como se fosse o mais importante animal do grupo. E confiante, falava consigo mesma: Meu pai com certeza foi um grande e Belo Raça Pura. Fico orgulhosa por ter herdado todo seu espírito, graciosidade, resistência e beleza. Pouco tempo depois, ao ser levada a uma longa marcha, como um simples animal de carga, cansada de tanto caminhar, exclama desconsolada: Talvez tenha cometido um erro de avaliação. Meu pai, pode Ter sido apenas um simples Burro de carga. Autor: Esopo

Moral da História: Ao desejar ser aquilo que não somos, estamos plantando dentro de nós a semente da frustração

O Corvo e o Coelho

Um corvo estava sentado em um ramo, descansando. Um coelho viu o corvo e perguntou:"Posso me sentar aí também, e passar o dia sem fazer nada?""Claro, por que não?" respondeu o corvo.Então, o coelho sentou-se no galho da árvore, descansando. De repente apareceu uma raposa que atirou-se sobre o coelho e o comeu. Moral da História: Quem quiser passar o dia sem fazer nada, deve assegurar-se de que está numa posição alta o bastante.

A MOSCA


Uma mosca caiu numa panela de sopa. Afogada no caldo e já quase morrendo, ela disse para si mesma: “Se já comi, já bebi e já tomei um banho, que me importa morrer?”
Moral: Suportamos a morte com mais facilidade quando a ela não associamos pensamentos tristes.


A RAPOSA E A MÁSCARA


Uma raposa entrou na casa de um ator. Ficou mexendo em suas coisas e encontrou uma máscara muito bem feita. Tomou-a entre as patas e exclamou: “Que bela cabeça, mas é oca!”
Moral: O mesmo se pode dizer das pessoas belas mas sem inteligência.


A GALINHA DOS OVOS DE OURO


Um homem tinha uma galinha que botava ovos de ouro. Achando que por dentro ela era só ouro, matou-a, mas não encontrou nada de diferente.
Moral: Cuidado com a ambição. Contenta-te com o que já tens.


O TOURO E AS CABRAS SELVAGENS
Perseguido por um leão, um touro se escondeu numa gruta onde estavam algumas cabras selvagens. Elas, então, começaram a lhe dar chifradas. O touro lhes disse: “ Se eu suporto seus golpes é porque tenho medo, não de vocês, mas daquele que está na entrada da gruta.”

Moral: O medo de um grande mal nos ajuda a suportar um mal menor.

DIA DO JOVEM

O jovem sem responsabilidade sofre a perda da liberdade
No dia 13 de abril é comemorado o dia do jovem.


A juventude, segundo a Assembleia Geral das Nações Unidas, é a fase que acontece entre os quinze e vinte e quatro anos de idade, onde o jovem começa a apresentar sinais de maturidade diante da vida.
Nesse período, ocorrem algumas decisões que ficam para a vida toda, como a escolha da profissão, por exemplo. Além disso, as primeiras experiências profissionais, sexuais, o primeiro voto, sair da casa dos pais, dentre outras decisões, irão delimitar o futuro no mesmo.
Os jovens representam mais de um terço da população mundial, o que indica mais esperança de um mundo melhor.
Estudar, namorar, passear, se divertir deve fazer parte da vida dos jovens, pois esses precisam da convivência dos grupos para se integrar de forma correta à sociedade.
O jovem vai, aos poucos, se tornando uma pessoa mais responsável, mais segura de seus atos, tendo inclusive responsabilidades civis pelos mesmos. Se for uma pessoa de bem, responsável, é aceita pela sociedade. Se for uma pessoa rebelde, irresponsável, que não respeita os direitos dos outros e infringe as leis, será punida por isso.
Muitos jovens não têm oportunidades diante da vida, como estudar, ter uma casa e uma família, e se tornam discriminados socialmente. Ficam marginalizados, presos sob as dependências de oportunidades oferecidas pelos governantes, o que não acontece para todos.
Porém, segundo a Constituição Brasileira, todos os jovens têm o direito de receber do Estado: saúde, educação, moradia, oportunidade de trabalho, etc. Dessa forma, vemos que os governantes não cumprem com suas responsabilidades, prejudicando o futuro de muitos jovens.
É importante cobrar dos mesmos os direitos que estão garantidos pela Constituição Federal do país, pois dessa forma os jovens terão melhores oportunidades para suas vidas.
PorJussaradeBarrosGraduadaemPedagogiaEquipe Brasil Escola

MENSAGENS DIA DOS JOVENS

Mensagem dia dos jovens: OUSE Não se permita estreitar horizontes.Para unir forças, construa pontes,Não abandone ou desperdice sonhos inocentes.Ouse vencer desafios, ser um campeão.É preciso ter coragem, embarcando nessa mania.Jovem, dos seus sonhos jamais abra mão.Não se deixe enganar, não se iluda.Ao escalar a montanha, peça ajuda.Ouse encontrar a resposta que o fará sorrir.Caminhe confiante, de cabeça erguida.Cruze fronteiras em defesa da vida.Ouse superar seus limites e jamais desistir.É preciso ter garra e coragem,embarcando nessa mania.Jovem, lute confiante: você vai conseguir!Ouse escalar as montanhas, inovando seus ideais.Ouse realizar suas façanhas, levando a tocha da paz.Ouse derramar seu suor, lutar por dias melhores.Jovem, Deus está com você!Acredite! Você é capaz.Autor: (Luizinho Bastos)Mensagem dia dos jovens: MEU JOVEM AMIGO"A mocidade cristã é a primavera bendita de luz anunciando o aperfeiçoamento da Terra.Aceita, com ânimo firme, o roteiro que o Mestre divino no oferece.Coração terno.Consciência limpa.Mente pura.Sentimento nobre.Conduta reta.Atitude valorosa.Disposição fraternal.O coração aberto às sugestões do bem aclama a consciência, dilatando-lhe a grandeza.A consciência sem mancha ilumina a mente, renovando-lhe as manifestações.O sentimento enobrecido orienta a conduta, mantendo-a nos caminhos retos.A conduta irrepreensível determina a atitude valorosa no desempenho do próprio dever e no trabalho edificante.O gesto louvável conduz à fraternidade, em cujo clima conquistamos a compreensão, o progresso e o mérito.Coração aberto à influência de Jesus para enriquecer a vida...Disposição fraternal de servir, incessantemente às criaturas, para que o amor reine, soberano...Eis, meu amigo, em suma, o roteiro com que a mocidade cristã colaborará no aprimoramento do mundo." Autor: (Francico Cândico Xavier)
Mensagem dia dos jovens: "Existe um momento para entender as coisas:quando tentamos mudá-las. Nem sempre conseguimos, mas terminamos aprendendo, porque buscamos um caminho alternativo."Autor: (Paulo Coelho)
Mensagem dia dos jovens: "Se quiser triunfar na vida, faça da perseverança, a sua melhor amiga;da experiência, o seu sábio conselheiro;da prudência, o seu irmão mais velho;e da esperança, o seu anjo guardião."Autor: (Joseph Addison)

FELIZ DIA DOS JOVENS


"Não se podem censurar os jovens preguiçosos, quando a responsável por eles serem assim é a educação dos seus pais."

"Não se podem censurar os jovens preguiçosos, quando a responsável por eles serem assim é a educação dos seus pais."

"Os jovens buscam a felicidade na novidade; os velhos, nos hábitos."


"A educação moderna é fatal para os jovens. Nós os empanturramos de matemática, matamos a golpes de ciência e gastamos antes do tempo."

"Nunca se deve dizer a verdade aos jovens. Eles envelheceriam."
( Mário da Silva Brito ) "Os jovens, hoje em dia, imaginam que o dinheiro é tudo e, quando ficam velhos, descobrem que é isso mesmo. "
( Oscar Wilde )


"Os jovens são escravos de sonhos, os antigos agentes do lamenta. "
( Gracy Allen )


"A maioria dos jovens da atualidade não tem sonho, nem maus nem bons. Eles não têm uma causa para lutar."

Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos.
Pitágoras


Educação é aquilo que fica depois que você esquece o que a escola ensinou.
Albert Einstein

O erro só é bom enquanto somos jovens. À medida que avançamos na idade, não convém que o arrastemos atrás de nós.
Johann Goethe

Vista pelos jovens, a vida é um futuro infinitamente longo; vista pelos velhos, um passado muito breve.

Os filhos tornam-se para os pais, segundo a educação que recebem, uma recompensa ou um castigo.

O mais tolo de todos os erros ocorre quando jovens inteligentes acreditam perder a originalidade ao reconhecer a verdade já reconhecida por outros.


A juventude é uma coisa maravilhosa. Que pena desperdiçá-la em jovens.



Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo.

Afasta, pois, a ira do teu coração, e remove da tua carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade (Ecl.11.9-10).


Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento; (Ecl.12.1)

terça-feira, 24 de março de 2009

PASCOA CRISTÃ


PÁSCOA JUDAICA E PÁSCOA CRISTÃ: UM DIÁLOGO ENTRE A FÉ A A CULTURA PARA RESGATAR A NOSSA ORIGEM"Carlos Valteórgenes"

Estamos na Páscoa, tempo de Vida Nova, festa da vitória ! A Vida vence a Morte ! Diante dessa festa tão importante, precisamos voltar às origens para celebrarmos esse momento fundamental da nossa vida cristã. Antes de tudo nos deparamos com a experiência da morte, que nos surpreende com sua chegada intempestiva, levando todos aqueles que estavam unidos a nós por vínculos de afeto. Desde os tempos mais antigos das culturas da humanidade há questionamentos sobre a morte: vamos continuar vivendo após a morte? Como seremos? Para onde vamos? Entretanto, somente a religião cristã, nenhuma outra cultura viu a possibilidade da ressurreição da pessoa como tal. As interrogações sobre o que há após a morte tira o "sono" de muita gente, porque bem sabemos que o homem tem, no mais profundo de seu ser, o desejo de ser eterno e procura, em sua cultura, símbolos que falem da sua esperança numa outra vida. Não podemos deixar de lembrar que a realidade latino-americana é marcada pela opressão e morte dos pobres. A vida de milhões é aniquilada lentamente por estruturas injustas. Nessa união de fé e cultura destacamos a festa da Páscoa, festejada de formas diferentes nas diversas culturas, evocando tradições anteriores aos ritos judaicos. ORIGENS DA FESTA DA PÁSCOA A festa da Páscoa tem origem numa tradição judaica, muito antes da vinda de Cristo. Era uma festa que recordava momentos significativos do povo hebreu (judeu). Inicialmente começou com a cerimonia das primícias, apresentava-se a Deus o primeiro feixe da colheita ( Lv 23, 9-14). Outro momento significativo é a Páscoa da libertação, que é a passagem do Senhor (Ex. 12,11), passagem de Deus na figura do anjo exterminador que passou, adiante, ao ver o sangue do cordeiro sobre os umbrais das portas das casas habitadas. Páscoa neste sentido significa a libertação do povo na situação de morte entre o mar vermelho e o exército inimigo. O terceiro momento era o rito da imolação do cordeiro e a atitude de comer pães ázimos que recordava o grande acontecimento da libertação no Egito e da aliança no Sinai, bem como a entrada na terra prometida. SÍMBOLOS E ESPERANÇA A Páscoa de Cristo tem um significado profundo, apesar da correspondência com alguns símbolos da Páscoa judaica: como Ele ressurgiu três dias após sua morte, todos ressurgirão para a vida eterna. E a Páscoa para os cristãos é a festa da esperança na vida eterna. Temos os símbolos cristãos que evocam um novo desabrochar da vida, uma passagem da morte para a vida, através da ressurreição. Vejamos como exemplo os ovos da Páscoa que representam o sepulcro que liberta a nova vida. As tradições comuns aos cristãos são a bênção do fogo novo, as velas ou círio, símbolo de Cristo ressuscitado, o pão enfeitado porque é alimento que sustenta a vida. Páscoa para os Judeus é vida e liberdade; para nós cristãos é vida e ressurreição. Na Páscoa cristã e Judaica, existem símbolos comuns: o cordeiro sem ossos quebrados e seu sangue, marcando o povo para uma nova realidade de mudanças e libertação em meio a toda opressão. Cristo é o cordeiro imolado que salva a humanidade com seu sangue onde nenhum dos seus ossos foi quebrado.PESSACH :PÁSCOA DOS JUDEUS A Páscoa judaica é chamada pessach, que significa libertação e lembra o episódio do Êxodo quando os Judeus eram escravos no Egito. Para os judeus, a Páscoa é celebrada no primeiro dia de lua cheia do primeiro mês do início da primavera e dura sete dias. É a festa mais importante onde comemora-se a liberdade e a identidade judaica, permitindo a sobrevivência desse povo por longos séculos através dos ritos. A pessach é uma festa tipicamente familiar. No dia anterior à celebração faz-se uma profunda limpeza da casa, procurando não deixar nada de fermentado, queima-se o lixo para ensinar as novas gerações, que só é permitido comer pães ázimos, seguindo a prescrição do livro do Êxodo. A cabala ensina que o fermento representa as imperfeições morais e as tendências negativas do homem. Da mesma forma que a massa fermentada enche-se de ar e cresce, assim também é o homem que se enche de vaidade, vazios. O pão ázimo lembra também aos judeus a pressa que seus antepassados tiveram que lutar pela sua saída do Egito. SEDER - A CEIA DOS JUDEUS No pôr-do-sol, tem início a festa que consiste numa ceia chamada seder palavra que significa ordem, porque ela se desenvolve, segundo um ritual secular. Na ceia, é lembrado a libertação do povo da escravidão no Egito, transmitindo a importância dessa memória numa catequese que se refere a história do povo judaico. A cerimônia do seder inicia-se com a bênção do vinho ou kidush, que se bebe enquanto uma criança faz perguntas rituais sobre o sentido do pessach. As respostas são dadas pelo chefe da família, enquanto são colocados alimentos na mesa: o pão ázimo, as ervas amargas, o cordeiro assado e um ovo que representa a destruição do templo de Jerusalém. Na refeição são tomadas quatro taças de vinho. Após a refeição, as crianças procuram a sobremesa ou afikoman, que é escondida pelo pai no início da cerimônia. O doce é distribuído para os presentes na celebração, que depois não poderão tomar nada de sólido até o fim da noite. Depois vem a bênção de ação de graças e é tomado mais uma taça de vinho, que é dedicada ao profeta Elias. O final da celebração do seder é apresentado uma série de canções e melodias, na qual a última é denominada "No ano que vem em Jerusalém" que é um voto de esperança que expressa o que está no coração de todo Judeu: que se restabeleça o Reino de Deus e que Jerusalém seja o símbolo, mesmo incompleto, da vida nos tempos messiânicos. JESUS E A FESTA DA PÁSCOA Depois de tudo isso cabe-nos lembrar que desde o início de sua vida, o Divino Salvador se inseriu na vida religiosa do seu povo. Ele não podia deixar de viver e fazer uso de todo tipo de rito dos Judeus, incluindo a celebração da Páscoa, para assim perpetuar a verdadeira Páscoa. Desse modo, o Salvador, antes de deixar este mundo e voltar para o Pai, instituiu um rito, para a verdadeira passagem do homem deste mundo para o Pai, através de sua morte redentora. Não temos dúvida que Jesus celebrou a Páscoa Judaica. Mas em seguida nasceu um novo rito em sua memória, a memória de outro fato histórico que havia de realizar: sua própria morte. "Fazei isto em memória de mim"(Lc 22,19) onde significava "sede vós, o meu exemplo, corpo dado e sangue derramado em favor de vossos irmãos". Podemos concluir que a ressurreição é um aspecto do Reino de Deus que se dirige à pessoa inteira, é um novo mundo, uma nova criação, é o tempo- que há-de-vir, que existe vida - após - a morte nas ações do Salvador: saúde para os doentes, vida para os mortos, boas novas de libertação para os pobres.

ORIGEM E SIGNIFICADO DA PÁSCOA ...... A origem da celebração da Páscoa está na história judaica relatada na Bíblia, no livro chamado “Êxodo”. Êxodo significa saída, e é exatamente a saída dos judeus do Egito que esse livro relata. Quando Ramsés II, rei do Egito, subiu ao trono, apavorou-se com o crescimento do povo de Israel, achando que esse crescimento colocava em risco o seu poder. Essa preocupação, deu início a uma série de ordens e obras levaram os judeus a um período de grande sofrimento. ......Conta a Bíblia que Deus, vendo o que se passava com seu povo, escolheu Moisés para tirá-los dessa situação, dando a ele os poderes necessários para o cumprimento da missão. Na semana em que o povo de Israel iniciou sua jornada para sair do Egito, Deus ordenou que só comessem só pão sem fermento e no último dia, quando finalmente estariam fora do Egito seria comemorada a primeira Páscoa, sendo esse procedimento celebrado de geração em geração. ......Essa celebração recebeu o nome de Pessach, que em judaico significa passagem, nesse caso da escravidão à liberdade. Daí surgiu a palavra Páscoa. ......Jesus Cristo deu novo significado à Páscoa. Ele trouxe a “boa-nova”, esperança de uma vida melhor, trouxe a receita para que o povo se libertasse dos sofrimentos e das maldades praticadas naquela época. ......A morte de Jesus Cristo representa o fim dos tormentos. A sua ressurreição simboliza o início de uma vida nova, iluminada e regrada pelos preceitos de Deus.a Páscoa tem profundo significado para o cristão por representar a obra de Cristo para a nossa redenção.O Significado Real da Páscoa:Páscoa Significa Perdão; Páscoa Significa Arrependimento;Páscoa Significa Salvação; Páscoa Significa Gratidão;Páscoa Significa Comunhão;Páscoa Significa Compromisso;Páscoa Significa Santificação;Páscoa Significa Serviço;
Fonte(s):
http://www.mulherdeclasse.com.br/Pascoa....


SÍMBOLOS DA PÁSCOA

PÃO E VINHO Foi na última ceia (Quinta-feira Santa), Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Transformados em seu Corpo e Sangue, foram oferecidos aos seus discípulos.

A CRUZ Jesus que morreu na cruz para nos salvar, deu à humanidade mais uma lição de humildade: sendo Filho de Deus, que tudo pode, ele morreu da forma mais humilhante que havia em seu tempo.A cruz nos recorda o sofrimento e a ressurreição de Jesus Cristo.No Conselho de Niceia, em 325 d,C., Constantino declarou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Temos não somente um símbolo da Páscoa, mas um símbolo da fé católica, o sinal do cristã. O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, relembra o sacrifício realizado pelos israelitas no primeiro dia da Páscoa, como símbolo da libertação do Egito.No Novo Testamento, o Cristo é o Cordeiro de Deus, que se sacrificou pela salvação de toda a humanidade."Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo


Mensagem de Páscoa Evangélica

Em minha cesta de Páscoa, você encontrará muitos desejos para o amor e a felicidade, para a saúde e a prosperidade, para a sabedoria e o conhecimento, e para o prazer e o relax.Desejo a você saúde, felicidades, alegria, equilíbrio, harmonia e que consiga ir além das etapas ordinárias e descubra resultados extraordinários.Que continue tentando alcançar suas estrelas. Que realize seus sonhos.Que reconheça em cada desafio a oportunidade, e seja abençoado com o conhecimento de que tem a habilidade para fazer cada dia especial.Que tenha bastante riqueza para atender suas necessidades, e sempre lembre que o tesouro real da vida é o amor.Agradeço o seu carinho e agradeço por todas as maneiras que somos semelhantes e todas as maneiras que somos diferentes.Agradeço a Deus, do fundo do coração, com um sorriso interno que eu desejaria que todos pudessem ver... A Ressurreição do Mundo. Pois ainda não entendiam a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dentre os mortos... (João 20:9).Pela lei fundamental da natureza, todas as coisas se renovam constantemente, cumprem um ciclo e se renovam.Deus deu-nos as estações - cada uma com suas próprias belezas e razão, cada uma significando uma bênção, uma alegria, e o sentimento do amor.Deus deu-nos sonhos - cada um com seu próprio segredo, cada um emitido para dar-nos sentimentos de inspiração, esperança, e tranquilidade.Deus deu-nos a luz do sol, o arco-íris e a chuva, a beleza e a liberdade da natureza para ensinar-nos a sabedoria.Deus deu-nos milagres em nossos corações e vidas, coisas pequenas que acontecem no dia a dia, para nos lembrar que estamos vivos.Deus deu-nos a habilidade de enfrentar cada novo dia com coragem, sabedoria, e um sorriso de saber.Saber que seja o que tivermos que enfrentar é mais fácil com Deus habitando em nossos corações.Sobretudo, Deus deu-nos amigos para ensinar-nos sobre o amor e para guiar-- nos através deste mundo, e Ele está sempre disponível para ajudar-nos para uma compreensão maior e compartilhar e dar mais amor.

Desejo que nesta Páscoa, você esteja unido em oração com seus entes queridos. E que possa tanto dar como receber vibrações positivas como: A ESPERANÇA, O AMOR, A PAZ E A ALEGRIA! FELIZ PASCOA!!

E ele disse: Ide à cidade, a um certo homem, e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a páscoa com os meus discípulos.

E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara, e prepararam a páscoa.

E, chegada a tarde, assentou-se à mesa com os doze.

E, comendo eles, disse: Em verdade vos digo que um de vós me há de trair.

E ele, respondendo, disse: O que põe comigo a mão no prato, esse me há de trair.

E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos;

Porque isto é o meu sangue; o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados

E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai (Mt.26.14...).
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